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Caderno de Atenção Básica Nº 31 Práticas integrativas e complementares plantas medicinais e fitoterapia na atenção básica

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Práticas integrativas e complementares: plantas medicinais e fitoterapia na atenção básicaMinistério da SaúdeMinistério da SaúdeMedicamentos fitoterápicos. Farmácias Vivas. Legislação de Fitoterápicos.Atenção Básica. Atenção Primária à Saúde. Plantas Medicinais. Fitoterapia.
Cadernos de Atenção Primária, n. 30Clique aqui para realizar o downloadClique aqui BRASIL. Ministério da Saúde. Práticas integrativas e complementares: plantas medicinais e fitoterapia na atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica; n. 31)

Caderno de Atenção Básica Nº 32 Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco

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Atenção ao Pré-Natal de Baixo RiscoMinistério da SaúdeMinistério da Saúde
Cadernos de Atenção Primária, n. 32Clique aqui para realizar o download

Caderno de Atenção Básica Nº 33 Saúde da Criança Crescimento e Desenvolvimento

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Saúde da criança: crescimento e desenvolvimentoMinistério da SaúdeMinistério da SaúdeSaúde da Criança. Violência infantil. Alimentação infantil. Alimentação saudável. Prevenção de acidentes.Atenção Básica. Atenção Primária à Saúde. Promoção da Saúde.
Cadernos de Atenção Básica, n. 33Clique aqui para realizar o downloadClique aqui 

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. (Cadernos de Atenção Básica, n. 33)

Como usar o inalador tipo Turbuhaler ?

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Técnica de uso INALADORES DE PÓ SECO tipo "turbohaler".

TÉCNICAS DE USO DOS DISPOSITIVOS INALATÓRIOS.






  • Técnica de uso do “turbohaler”

Preparação do dispositivo
• Girar a tampa protetora e removê-la puxando-a para cima.
• Manter o inalador na posição vertical, com a base giratória para baixo.
• Girar a base até onde for possível (sentido anti-horário). Em seguida, voltar a base para a posição inicial até ouvir um clique. Nesse instante, o inalador está carregado, ou seja, o dispositivo está pronto para uso.
Preparação do usuário
• O usuário deve estar de pé ou com o tronco reto.
• Expirar normalmente, colocando o máximo de ar para fora (distante do dispositivo), e prender a respiração.
• Colocar o bocal (parte superior do inalador) entre os dentes e fechar os lábios ao redor dele.
• Inclinar a cabeça levemente para trás.
• Inspirar pela boca o mais rápido e profundo possível.
• Retirar o inalador da boca.
• Prender a respiração por no mínimo 10 segundos.
• Respirar normalmente.
• Recolocar a tampa protetora.
• Após esse processo, é recomendável escovar os dentes OU enxaguar a boca e gargarejar com água para retirar parcela do medicamento que ficou depositada na cavidade oral.

OBSERVAÇÕES
a) O “turbuhaler” contém um marcador de dose numa pequena janela situada abaixo do bocal que servirá para o controle das doses restantes. Quando a janela ficar totalmente vermelha, significa que ele está vazio, o medicamento acabou.
b) Mesmo quando o “turbuhaler” está vazio, pode-se ouvir um som ao agitar o dispositivo. Esse som não é do medicamento, e sim do agente dessecante.

Como usar INALADOR tipo Handihaler?

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TÉCNICAS DE USO DOS DISPOSITIVOS INALATÓRIOS

Técnica de uso do "handihaler"
Como usar INALADORES DE PÓ SECO tipo Handihaler.






  • Técnica de uso do “handihaler”

Preparação do dispositivo
• Abrir a tampa protetora puxando-a para cima.
• Em seguida, abrir o bocal (parte branca), puxando-o para cima (mesmo movimento anterior).
• Retirar uma cápsula do blister e imediatamente antes do uso colocá-la no compartimento central.
• Fechar o bocal firmemente até ouvir um clique e manter a tampa protetora aberta.
• Manter o inalador na posição vertical, com o bocal para cima, pressionar o botão lateral completamente uma vez e soltá-lo para perfurar a cápsula.
• Soltar o dedo do botão lateral e posicioná-lo no meio da base do dispositivo.
Preparação do usuário
• O usuário deve estar de pé ou com o tronco reto.
• Expirar normalmente, distante do inalador, colocando o máximo de ar para fora, e prender a respiração.
• Colocar o bocal firmemente entre os lábios.
• Inclinar a cabeça levemente para trás.
• Inspirar pela boca lenta e profundamente (no momento da inspiração é possível ouvir o som de vibração da cápsula na câmara do inalador).
• Prender a respiração com a boca fechada por aproximadamente 10 segundos ou pelo tempo que for confortável. Enquanto isso, ir retirando o dispositivo da boca.
• Respirar normalmente.
• Abrir o bocal e verificar se a cápsula está vazia.
- Caso esteja vazia: desprezá-la.
- Caso não esteja, repetir a técnica quantas vezes forem necessárias até que o pó seja completamente inalado. Procurar, ao repetir a técnica, fazer uma inspiração mais profunda que a anterior.
• Após o uso, desprezar a cápsula vazia, inclinando o dispositivo para baixo, e lavar as mãos após descartá-la.
• Fechar o bocal e a tampa protetora para guardá-lo.
• Após esse processo, é recomendável escovar os dentes OU enxaguar a boca e gargarejar com água para retirar parcela do medicamento que ficou depositada na cavidade oral.

OBSERVAÇÕES
a) Evitar que o pó do medicamento caia nos olhos.
b) Evitar pegar na cápsula após uso. Recomendar ao paciente que lave as mãos após finalizar a técnica.
c) No mercado existe refil de cápsulas para esse inalador.
 d) Caso o usuário não ouça o som de vibração da cápsula, significa que ela não girou e o medicamento não foi liberado. Tentar liberar a cápsula com um palito, sem perfurá-la, e repetir todas as etapas da técnica.

Como usar aerossol dosimetrado com espaçador e máscara?

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TÉCNICAS DE USO DOS DISPOSITIVOS INALATÓRIOS


Técnica de uso do aerossol dosimetrado com espaçador e máscara







  • Técnica de uso do aerossol dosimetrado com espaçador (bocal)

Essa técnica está indicada para uso em crianças maiores de seis anos, adolescentes e adultos.

Preparação do dispositivo
1 Montar o espaçador com os acessórios adequados, quando necessário.
2 Retirar a tampa do aerossol dosimetrado.
3 Agitar o inalador vigorosamente antes do uso.
4 Acoplar o aerossol dosimetrado ao espaçador, posicionando-o verticalmente (formando um L).

Preparação do usuário
1 O usuário deve estar de pé ou com o tronco reto.
2 Expirar normalmente, colocando o máximo de ar para fora (não expirar no espaçador).
3 Colocar o bocal do espaçador na boca, com os lábios fechados ao seu redor.
4 Pressionar o cilindro metálico com o dedo indicador na parte de cima e logo em seguida iniciar uma inspiração (pela boca) LENTA e PROFUNDA.
5 Retirar o espaçador da boca e prender a respiração por no mínimo 10 segundos.
6 Respirar normalmente.
Quando prescrito mais de um jato, significa que a técnica deverá ser repetida novamente.
8 Após esse processo, é recomendável escovar os dentes OU enxaguar a boca e gargarejar com água para retirar a parcela do medicamento que ficou depositada na cavidade oral.
9 Desacoplar o inalador do espaçador e recolocar a tampa.





  • Técnica de uso do aerossol dosimetrado com espaçador e máscara

Essa técnica está indicada para uso em crianças menores de seis anos, idosos ou pessoas em crise


Preparação do dispositivo
1 Montar o espaçador, quando necessário.
2 Retirar a tampa do aerossol dosimetrado.
3 Agitar o inalador vigorosamente antes do uso.
4 Acoplar o aerossol dosimetrado ao espaçador, posicionando-o verticalmente (formando um L).

Preparação do usuário
1 Se possível, o usuário deve estar de pé ou com o tronco reto. Quando criança, colocá-la sentada ou no colo, com o tronco reto, com a cabeça erguida (não permitir o uso de chupeta durante a aplicação).
2 Colocar a máscara sobre o nariz e a boca. A máscara deve ser adequada ao tamanho do usuário, para evitar vazamentos.
3 Pressionar o cilindro metálico com o dedo indicador na parte de cima.
4 Com a máscara bem aderida ao rosto, respirar normalmente por 20 a 30 segundos.
Quando prescrito mais de um jato, significa que a técnica deverá ser repetida novamente.
6 Retirar a máscara do rosto e em seguida limpar a face. É recomendável escovar os dentes OU enxaguar a boca e gargarejar com água para retirar parcela do medicamento que ficou depositada na cavidade oral.
7 Desacoplar o inalador do espaçador e recolocar a tampa.

OBSERVAÇÕES (BOCAL e MÁSCARA):
a) Sempre que for usado o aerossol dosimetrado, aplicar apenas um jato de cada vez. É necessário agitar o spray a cada novo jato.
b) Alertar o usuário que, ao pressionar o aerossol dosimetrado no espaçador, ele deverá iniciar a inspiração imediatamente.
c) No caso de crianças rebeldes, que não cooperam com a técnica recomendada, uma alternativa é a administração do medicamento quando estiverem dormindo. No momento do uso, a cabeça e o pescoço da criança devem ficar levemente inclinados para frente.

d) Volume dos espaçadores: Existem vários tipos de espaçadores comercializados, diferem-se quanto ao tamanho(volume), forma, carga eletrostática e, principalmente, quanto à presença ou não de válvulas. O volume do espaçador deverá ser apropriado ao tamanho do paciente. Baseado no volume corrente, recomenda-se de maneira geral que espaçadores de 250 a 500 ml sejam usados por crianças de até três anos e os de 500 a 1.000 ml para crianças acima dessa idade, adolescentes e adultos. Volumes inferiores a 350 ml são recomendados teoricamente para crianças menores de seis meses. Além do volume adequado, um espaçador ideal deve ter baixa carga eletrostática em seu interior para permitir uma adequada deposição pulmonar do medicamento administrado.

e) Limpeza mensal dos espaçadores:
- O espaçador não precisa ser limpo a cada uso quando ele é de uso individual.
- Desconectar todos os componentes, lavando-os com água corrente e secando-os ao ar livre. Nunca remova a válvula. - Colocar o espaçador de molho, por cinco minutos, em uma vasilha com uma solução de água e detergente caseiro neutro. Recomenda-se preparar inicialmente a solução com duas a quatro gotas de detergente para um litro de água, misturar e somente depois colocar o espaçador. Isso evitará que a produção de espuma interfira na formação da camada de detergente no corpo do espaçador.
- Após o período de permanência na solução, o corpo do espaçador deverá ser colocado, sem enxaguar, para secar livremente. Já a máscara ou o bocal do espaçador deverá ser lavado em água corrente antes de serem colocados para secar.
 - No caso de espaçadores de metal, não é necessário deixá-los secando
com sabão.


f) Desinfecção dos espaçadores de plástico ou polipropileno quando de USO COLETIVO:
• Desmontar todo o sistema e imergir em solução com detergente doméstico.
• Lavar bem cada uma das partes do conjunto, removendo partículas sólidas.
• Manter todas as peças imersas por 10 minutos em recipiente de plástico, fosco e com tampa. Decorrido esse período, retirá-las dessa solução, preferentemente com luvas de procedimento e/ou pinça longa, e enxágue-as abundantemente em água corrente.
• Em outro recipiente imergi-las durante 60 minutos em solução de hipoclorito de sódio a 1%. Decorrido esse período, retirá-las dessa solução e enxágue-as (a solução de hipoclorito deve ser desprezada após cada ciclo de desinfecção).
• A seguir, em outro recipiente, contendo uma solução composta de quatro gotas de detergente doméstico para cada litro de água, mergulhe apenas o corpo do espaçador, sem agitá-lo.
• Por um a dois minutos, faça movimentos de rotação suaves de forma que o detergente se espalhe uniformemente nas faces interna e externa do espaçador.
• Retirar o corpo do espaçador dessa solução sem enxaguá-lo. • Sobre um campo limpo, disponha o corpo do espaçador e os demais acessórios (máscara facial, bocal e conexões) na posição vertical, deixando escorrer espontaneamente o excesso de água desses últimos e o excesso de detergente da câmara de inalação;
• Aguarde a secagem completa de cada um dos componentes do kit antes de reutilizar o espaçador, que deverá ser guardado em recipiente tampado ou saco plástico.



Como usar INALADOR tipo Aerolizer ?

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Técnica de uso do "aerolizer"


Como usar INALADORES?
TÉCNICAS DE USO DOS DISPOSITIVOS INALATÓRIOS





  • Técnica de uso do “aerolizer”

Preparação do dispositivo
• Retirar a tampa do inalador, puxando-a para fora.
• Para abrir o inalador, segurar firmemente a base e girar o bocal na direção indicada pela seta (em alguns modelos a seta aparece na posição vertical).
• Retirar uma cápsula do blister e imediatamente antes do uso colocá-la no compartimento central, localizado na base do inalador.
• Voltar o bocal para a posição fechada.
• Manter o inalador na posição vertical, com o bocal para cima, e pressionar os botões laterais completamente uma única vez (nesse momento será ouvido um barulho que indica a perfuração da cápsula). Em alguns modelos o botão estará posicionado na parte da frente, e não na lateral da base.
• Soltar os dedos dos botões e posicioná-los na base do dispositivo.
Preparação do usuário
• O usuário deve estar de pé ou com o tronco reto.
• Expirar normalmente, distante do inalador, colocando o máximo de ar para fora, e prender a respiração.
• Colocar o bocal (parte superior do inalador) firmemente entre os lábios.
• Inclinar a cabeça levemente para trás.
• Inspirar pela boca o mais rápido e profundo possível (nesse momento se ouvirá um som de vibração da cápsula na câmara do inalador).
• Retirar o inalador da boca.
• Prender a respiração com a boca fechada por no mínimo 10 segundos.
• Respirar normalmente.
• Abrir o inalador e verificar se a cápsula está vazia.
- Caso esteja vazia: desprezá-la.
- Caso não esteja, repetir a técnica quantas vezes forem necessárias até que o pó seja completamente inalado. Procurar, ao repetir a técnica, fazer uma inspiração mais profunda que a anterior.
• Após esse processo, é recomendável escovar os dentes OU enxaguar a boca e gargarejar com água para retirar parcela do medicamento que ficou depositada na cavidade oral.
OBSERVAÇÕES
a) Caso o usuário não ouça o som de vibração da cápsula, significa que ela não girou e o medicamento não foi liberado. Tentar liberar a cápsula puxando-a com um palito pelas laterais, sem perfurá-la, e repetir todas as etapas da técnica.
b) A cápsula pode se partir em pequenos fragmentos de gelatina, que podem atingir a boca ou a garganta do usuário. A gelatina é comestível e, portanto, não é prejudicial.
c) Não manipular as cápsulas com as mãos úmidas ou molhadas.
d) Algumas marcas de medicamentos disponíveis no mercado que utilizam o “aerolizer” apresentam refis de cápsulas, tornando o tratamento mais econômico.
e) Limpeza do inalador: para melhor conservação, após cada uso, limpar o bocal e o compartimento da cápsula com um pano SECO. Não utilizar álcool, pois poderá danificar a superfície plástica.
f) Caso o tratamento do usuário envolva cápsulas de broncodilatador e corticoide, utilizar primeiramente a técnica descrita para a cápsula do broncodilatador. Esperar um minuto. Realizar a técnica para a cápsula do corticoide. Não é possível o uso de duas cápsulas ao mesmo tempo no inalador.

Como usar INALADOR tipo Diskus?

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Técnica de uso do "diskus"


Como usar INALADOR DE PÓ SECO tipo Aerolizer ?
TÉCNICAS DE USO DOS DISPOSITIVOS INALATÓRIOS






  • Técnica de uso do “diskus”

Preparação do dispositivo
Observe as figuras abaixo, elas demonstram a posição fechada e aberta do dispositivo.
• Para abrir o inalador, segurar a tampa (parte mais escura) com a mão esquerda e colocar o polegar da mão direita na depressão do inalador. Girar a peça (parte mais clara) para a direita, com o polegar na depressão, até ouvir um clique.
• Após abrir o inalador, o usuário deverá segurá-lo com o bocal virado para frente dele (observar que o orifício que se encontra no bocal nesse momento se encontrará fechado).
• Empurrar a alavanca até ouvir um segundo clique. Nesse instante o inalador está pronto para ser usado.
Preparação do usuário
• O usuário deve estar de pé ou com o tronco reto.
• Distante do aparelho, expirar normalmente, colocando o máximo de ar para fora.
• Colocar o bocal firmemente entre os lábios.
• Inclinar a cabeça levemente para trás.
• Inspirar pela boca o mais rápido e profundo possível.
• Retirar o inalador da boca.
• Prender a respiração por no mínimo 10 segundos.
• Respirar normalmente.
• Sem tocar na alavanca, colocar o indicador na depressão do dispositivo e girar a peça (de cor mais clara) para a esquerda até ouvir novo clique.
• Após esse processo, é recomendável escovar os dentes OU enxaguar a boca e gargarejar com água para retirar parcela do medicamento que ficou depositada na cavidade oral.



OBSERVAÇÕES
a) Caso o paciente acione a alavanca mais de uma vez, ele perderá a dose, MAS não correrá risco de inalar mais de uma dose.
b) O dispositivo contém 60 doses do fármaco e estas são embaladas individualmente em um blister de alumínio. O aparelho possui marcador, que indicará a dose correspondente que será inalada e o número de doses que ainda restam no aparelho. O marcador vai de 60 a 0, fazendo contagem dose a dose. Quando
restam apenas cinco doses, para chamar atenção do paciente, os números de 5 a 0 aparecerão no marcador na cor vermelha.
c) Funciona bem com fluxo inspiratório baixo (30 L/m), podendo dessa forma ser utilizado para crianças com idade superior a três anos.

Como usar o inalador tipo Respimat?

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TÉCNICAS DE USO DOS DISPOSITIVOS INALATÓRIOS


Como usar o inalador tipo Respimat



12 de Maio – Dia Internacional do Enfermeiro

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Florence Nightingale nasceu, em Florença, a 12 de Maio de 1820 e faleceu, em Londres, a 13 de Agosto de 1910, deixando um legado de perseverança, competência, compaixão e dedicação ao próximo. Tornou-se célebre por ter sido pioneira no tratamento a feridos de guerra, durante a Guerra da Crimeia. Acreditava que Deus a havia “escolhido” para ser enfermeira. Ficou conhecida como: "A dama da lamparina", pelo facto de usar este utensílio como fonte de iluminação para assistir os feridos durante a noite.

Foi precursora na utilização do modelo biomédico, baseando-se na medicina praticada pelos médicos. Lançou as bases da enfermagem profissional e estabeleceu as directrizes e o caminho para a enfermagem moderna, com a criação, em 1860, da sua escola de enfermagem no Hospital St Thomas, em Londres (a primeira escola secular de enfermagem do mundo), agora parte do King's College. O “Juramento Nightingale” praticado pelos enfermeiros no final do curso, foi assim designado em sua honra, e o Dia Internacional do Enfermeiro é comemorado, em todo o mundo, na data do seu aniversário.

Todos os anos o Conselho Internacional de Enfermeiros, estrutura que congrega as várias associações representativas da Enfermagem, elege um tema para comemorar o Dia Internacional do Enfermeiro. O mote para 2013 é - “Combater a desigualdade: Objectivos de Desenvolvimento do Milénio: 8,7,6,5,4,3,2,1” - e pretende ser uma contagem decrescente para 2015, centrada nos objectivos relacionados com a saúde.

Os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) emergiram da Declaração do Milénio, adoptada pela Assembleia Geral da ONU em 2000, com o propósito de cumprir todos os ODM até 2015. Têm sido utilizados para congregar esforços, mobilizar recursos e estabelecer prioridades globais e nacionais. Em conjunto, os oito ODM, fornecem uma estrutura holística para a redução da pobreza e um desenvolvimento sustentável.

1. Erradicar a pobreza extrema e a fome

2. Obter educação primária universal

3. Promover a igualdade de género e capitação feminina

4. Reduzir a mortalidade infantil

5. Melhorar a saúde materna

6. Combater o VIH/SIDA, malária e outras doenças

7. Assegurar sustentabilidade ambiental

8. Desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento

Os enfermeiros, enquanto maior grupo profissional no âmbito da saúde, são elementos-chave para atingir os ODM. São os profissionais de saúde que passam mais tempo junto dos doentes (quer seja em instituições hospitalares ou similares, em ambulatório ou no domicílio) encontrando-se, por isso, numa posição privilegiada para compreender a natureza complexa de manter a saúde e o bem-estar, assim como o impacto de factores psicossociais e socioeconómicos como a pobreza, o desemprego e a etnicidade.

Actualmente, vivem-se tempos difíceis em Portugal, onde o desemprego atinge proporções alarmantes. Os enfermeiros, sobretudo os recém-licenciados, não escapam a esse flagelo, o que obriga muitos deles a procurar emprego no estrangeiro. O Reino Unido é actualmente o destino mais popular, tendo acolhido cerca de 800 profissionais, só no último ano, mas há outros países com interesse crescente, tais como Nova Zelândia, Austrália, EUA, Médio Oriente e Singapura.

Apesar da crise, do contexto social desfavorável, da sobrecarga física e emocional e da precariedade a que estão sujeitos, os enfermeiros continuam a honrar a sua profissão e a prestar cuidados, a todos os cidadãos, com dignidade, responsabilidade, respeito, competência, sensibilidade, empenho e dedicação.

O meu bem-haja a TODOS os ENFERMEIROS! FELIZ DIA do ENFERMEIRO!


fonte:regiaosul
Maria José Pacheco

Como usar Nebulimetro ou bombinha aerrossol?

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TÉCNICAS DE USO DOS DISPOSITIVOS INALATÓRIOS


Como usar Nebulimetro
Como usar bombinha aerrossol





news Enfermeiros voltarão a prescrever remédios e a solicitar exames no DF

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O Tribunal Regional Federal (TRF) derrubou liminar que suspendia atribuição dada pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal aos enfermeiros para prescrever medicamentos e solicitar exames. Com esta decisão, os enfermeiros da rede pública distrital voltam a ter estas competências.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) entrou com o pedido de suspensão da Portaria 218/2012 da Secretaria de Saúde, que autoriza o enfermeiro a atuar no diagnóstico e tratamento de doenças como aids, dengue, asma, diabetes, tuberculose, hipertensão arterial, entre outras, de acordo com protocolos pré-estabelecidos em 18 programas de saúde pública

O documento regulamenta o dispositivo da Lei 7.498, que regulamenta o exercício da enfermagem no Brasil, e que atribui aos enfermeiros a prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e "em rotina aprovada pela instituição de saúde". Em fevereiro de 2013, a 13ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal aceitou o pedido do CFM e suspendeu os efeitos da portaria.

O desembargador Daniel Paes Ribeiro diz que suspendeu a liminar (que impedia a atuação dos enfermeiros) porque comprometia políticas públicas voltadas à promoção da saúde da população, o que poderia acarretar grave lesão à ordem e à saúde pública.

Daniela Rossi, fiscal do Conselho Regional de Enfermagem, diz que muitas vezes, na saúde pública, os médicos não dão conta da demanda e, por isso, é importante atribuir ao profissional de enfermagem responsabilidades para as quais são competentes. A enfermeira disse que há outros estados, como Goiás e Rio de Janeiro, que têm dispositivos semelhantes à portaria da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

Até o publicação desta notícia o CFM não havia se manifestado.


fonte: terra / Agência Brasil

Só cego pra não ver que "Programa MAIS MÉDICO"é manobra eleitoreira

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Em nota, o Conselho Federal de Medicina (CFM) classificou como "eleitoreiro, irresponsável e desrespeitoso" o anúncio de contratação de médicos cubanos feito nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde. Para a entidade, a medida agride direitos individuais, humanos, do trabalhador e ainda expõe a saúde da população a situações de risco. "É uma irresponsabilidade trazer médicos de fora, sejam cubanos, sejam brasileiro formados no exterior, sem a devida verificação da competência técnica", avaliou Roberto d'Ávila, presidente do CFM

"O Conselho Federal de Medicina condena de forma veemente a decisão irresponsável do Ministério da Saúde que, ao promover a vinda de médicos cubanos sem a devida revalidação de seus diplomas e sem comprovar domínio do idioma português, desrespeita a legislação, fere os direitos humanos e coloca em risco a saúde dos brasileiros, especialmente os moradores das áreas mais pobres e distantes", diz a entidade em nota.

De acordo com Padilha, o acordo que o governo brasileiro tem com a Opas permite que a entidade faça parceria com outros países e organizações. A pasta vai investir R$ 511 milhões até fevereiro de 2014 com a vinda dos médicos cubanos.

Em maio deste ano, antes do lançamento do programa Mais Médicos, o governo brasileiro anunciou que estava fazendo um acordo com o governo cubano, com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde, para a vinda de 6 mil médicos cubanos que trabalhariam nas regiões brasileiras mais carentes. Porém, em julho o governo lançou o programa Mais Médicos, que inicialmente só aceitava inscrições individuais.​

Na coletiva à imprensa sobre o balanço final da primeira etapa do Mais Médicos, que teve apenas 10% da demanda atendida, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, voltou a cogitar a busca de acordos com outros países e universidades para a vinda de médicos para regiões que não atraíram inscrições individuais.

"Trata-se de uma medida que nada tem de improvisada, mas que foi planejada nos bastidores da cortina de fumaça do malfadado programa Mais Médicos", defende o CFM sobre a vinda dos médicos cubanos. Para a entidade, o Mais Médicos divide a população em cidadãos de primeira e de segunda categoria.

O conselho adianta que, "serão envidados esforços, inclusive as medidas jurídicas cabíveis, para assegurar o Estado Democrático de Direito no país, com base na dignidade humana".

O ministro Padilha ressaltou na tarde de hoje que, entre os dias 26 de agosto e 13 de setembro, os médicos cubanos, assim como os inscritos individualmente no Programa Mais Médicos e que têm diploma estrangeiro, vão participar de aulas sobre saúde pública brasileira e língua portuguesa, totalizando carga horária de 120 horas. Portanto, uma carga horaria depressível. Os médicos que forem aprovados começam a atender a população na segunda quinzena de setembro.

Apesar de os conselhos regionais de Medicina (CRM) ameaçarem não dar o registro provisório para os profissionais sem revalidação do diploma, o Ministério da Saúde diz que a concessão de registro profissional segue a regra fixada na medida provisória que instituiu o Programa Mais Médicos, ou seja, os médicos terão autorização especial para trabalhar por três anos exclusivamente nos serviços de atenção básico em que forem lotados no âmbito do programa e o registro terá que ser concedido pelos CRMs.

Fonte: UOL e adaptações.

Leia mais em: Venezuela e Bolívia "importaram" médicos cubanos: muitos problemas e erros médicos.

Ministro Padilha diz Médico cubano deve ganhar mais que enfermeiro.

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha,  disse nesta quinta-feira (22), em entrevista ao Jornal Nacional, que os médicos cubanos que trabalharão no Brasil pelo programa Mais Médicos receberão salário superior ao de outros profissionais de saúde com quem vão trabalhar.
“Posso te afirmar: ele terá um padrão de remuneração aqui no Brasil - para além do que pode receber na sua família - que é superior aos enfermeiros, aos técnicos de enfermagem, a agentes comunitários de saúde com quem esse médico vai trabalhar”, apontou o ministro da Saúde.

O Jornal Nacional levantou junto ao ministério que o maior salário dos enfermeiros é de R$ 3 mil. Na quarta-feira, o governo anunciou que 4 mil médicos cubanos virão ao Brasil para atender no SUS, num convênio intermediado pela Organização Panamericana de Saúde (Opas). O Brasil pagará R$ 10 mil por mês por cada médico à organização, que repassará o dinheiro ao governo de Cuba. No entanto, não foi divulgado quanto desse valor será efetivamente repassado aos profissionais.

Mais cedo nesta quinta-feira, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, afirmou que 74% dos cubanos deverão trabalhar nas regiões Norte e Nordeste, em locais que não forem escolhidos nem pelos médicos brasileiros, nem pelos estrangeiros que participam do programa Mais Médicos.
Segundo Barbosa, o Ministério da Saúde cumpriu o cronograma e deu primeiro "total prioridade" aos médicos brasileiros.
"Por nós, todos os 15 mil postos seriam ocupados por brasileiros", disse. Depois disso, foi dada a opção para os médicos estrangeiros optarem para onde queriam ir. "Mesmo assim, não conseguimos preencher (tudo), estamos só com 15% da necessidade (atendida)", afirmou.
O secretário explicou que, agora, a pasta inicia acordos bilaterais para direcionar o atendimento de demandas específicas. "Eles (médicos oriundos de acordos bilaterais) estão vindo para aqueles locais em que o Brasil indica que precisa", explicou.
Remuneração dos cubanos
De acordo com Barbosa, o governo brasileiro não tem informação sobre o valor exato que os médicos cubanos devem receber pela atuação no Mais Médicos. Segundo o secretário, eles deverão ter o mesmo salário que recebem trabalhando em Cuba ou em outras missões no exterior.
Pelo acordo firmado entre o Ministério da Saúde e a Organização Panamericana de Saúde (Opas) para contratar 4 mil médicos cubanos, o governo brasileiro pagará à Opas o valor equivalente à remuneração dos demais profissionais do Mais Médicos (R$ 10 mil), e a organização repassará esse dinheiro para o governo cubano.
O governo não sabe quanto dos R$ 10 mil ficará com os médicos e quanto irá para o governo cubano. A declaração foi feita em uma reunião nesta quinta-feira (22) com representantes dos municípios de São Paulo sobre o programa federal.
"Não podemos pagar diretamente ao médico cubano. O governo cubano só aceita enviar médicos sob a forma de um acordo bilateral, e é isso o que está sendo feito", disse Barbosa. Questionado sobre as declarações de entidades médicas brasileiras, que mostraram preocupação com as condições de trabalho dos profissionais cubanos, ele enfatizou que os médicos estão vindo para o Brasil voluntariamente.
Segundo Barbosa, o Brasil já recebeu médicos cubanos em situação parecida na década de 1990.
"Cuba já faz esse tipo de cooperação há muito tempo. Já teve inclusive com o Brasil na década ade 1990 e em vários outros países do mundo. Eu desconheço qualquer caso em que os médicos cubanos se insubordinaram ou não trabalharam de maneira adequada. Pelo contrário. Quando trabalharam no Brasil, tendo a formação específica em atenção básica, eles prestaram um excelente trabalho", disse".
Barbosa afirmou que os profissionais cubanos têm pleno domínio da língua portuguesa e que o idioma não deve ser uma barreira para a atuação dos médicos. Quando chegarem ao país, farão nova avaliação e aqueles que não atenderem a todos os critérios serão automaticamente desligados do programa.
"O programa não prevê ter um tradutor junto do médico na hora de prestar atendimento", afirmou.
Questionado sobre o risco de os médicos permanecerem no país após o programa, atuando sem a devida validação do diploma, o secretário assegurou que eles não terão validação plena para trabalhar no Brasil fora do contexto do Mais Médicos.
"Isso, inclusive, é uma cegueira de algumas entidades médicas. Eles não tiram postos de médicos brasileiros", disse.

Fonte: G1

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Livro - Caderno de Enfermagem em Ortopedia
Técnicas Básicas para a Realização de Curativos

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Número de páginas: 32
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ÍNDICE


Técnicas Básicas para a Realização de Curativos

Tipos de Cicatrização

Primeira Intenção

Segunda Intenção

Terceira Intenção

Tipos de Avaliação das Feridas

Classificação das Feridas pelo grau de lesão tissular

Classificação das Feridas quanto à profundidade

Classificação das Feridas quanto às cores que o leito apresenta

Classificação das Feridas quanto ao aspecto do exsudato

Classificação das Feridas de acordo com a dimensão

Fluxograma para Tratamento de Feridas

Feridas Cirúrgicas = Álcool 70 %

Solução de Soro Fisiológico 0,9% (SF 0,9%) + Cobertura Seca

Curativo Úmido com Solução Fisiológica a 0,9% .

Clorexidina Alcoólica

Membranas ou Filmes Semipermeáveis (Curativo de Filme Transparente Adesivo)

Ácidos Graxos Essenciais (AGE)

Hidrogel

Alginato de Cálcio

Placa de Hidrocolóide

Colagenase

Carvão Ativado

Cobertura Não-Aderente Estéril

Sulfadiazina de Prata

Bota de Unna

Papaína

Hidrofibra

Referências Bibliográfica


Técnicas Básicas para a Realização de Curativos


“Curativo é o procedimento de limpeza e cobertura de uma lesão, com o objetivo de auxiliar no tratamento da ferida ou prevenir a colonização dos locais de inserção de dispositivos invasivos, diagnósticos ou terapêuticos” (Jorge & Dantas,2003:69).


A lesão deve ser mantida úmida quando o objetivo é o tratamento e o auxílio no processo de cicatrização; entretanto, nos locais de inserção de dispositivos invasivos a umidade é um fator de risco para a colonização ou infecção bacteriana.



Para a realização de um curativo devemos seguir algumas orientações:


4 Lavar as mãos;


4 Reunir o material e levá-lo para próximo do leito do paciente;


4 Explicar ao paciente o que será feito;


4 Colocar o paciente na posição adequada, expondo apenas a área a ser tratada;


4 Abrir o material a ser utilizado, com técnica asséptica, sobre campo estéril;


4 Remover o curativo anterior, utilizando solução fisiológica se houver aderência, e luva de procedimentos;


4 Inspecionar cuidadosamente a ferida e o tecido adjacente;


4 Limpar a lesão, utilizando as duas faces da gaze, em um único sentido;


4 Realizar o curativo da área menos contaminada, para a mais contaminada;


4 Aplicar o antisséptico ou o curativo selecionado;


4 Datar e assinar o curativo;


4 Evoluir em prontuário ou impresso próprio.


Obs.: quando o paciente apresentar mais de uma lesão, a realização dos curativos deve seguir a mesma orientação para o potencial de contaminação: do menos contaminado, para o mais contaminado.



Tipos de Cicatrização


O fechamento de uma ferida pode ocorrer por primeira, segunda ou terceira intenção.

(A) Primeira Intenção
É a situação ideal para o fechamento das lesões e está associada a feridas limpas, ocorrendo quando há perda mínima de tecido, quando é possível fazer a junção dos bordos da lesão por meio de sutura ou qualquer outro tipo de aproximação e com reduzido potencial para infecção.


O processo cicatricial ocorre dentro do tempo fisiológico esperado e, como conseqüência, deixa cicatriz mínima.




(B) Segunda Intenção

Está relacionada a ferimentos infectados e a lesões com perda acentuada de tecido, onde não é possível realizar a junção das bordas, acarretando um desvio da seqüência esperada de reparo tecidual. Tal processo envolve uma produção mais extensa de tecido de granulação e, também requer maior tempo para a contração e epitelização da ferida, produzindo uma cicatriz significativa.



(C) Terceira Intenção

Ocorre quando há fatores que retardam a cicatrização de uma lesão inicialmente submetida a um fechamento por primeira intenção. Esta situação acontece quando uma incisão é deixada aberta para drenagem do exsudato e, posteriormente, fechada.



Solução de Soro Fisiológico 0,9% (SF 0,9%) + Cobertura Seca



Composição


Cloreto de Sódio a 0,9%;

Mecanismo de Ação


Limpeza mecânica ou hidrolítica da ferida;



Indicação


Incisões e locais de inserção de drenos;







Tipos de Feridas


- Suturadas;


- Inserção de drenos;



Contra - indicação


Feridas abertas de qualquer etiologia;



Modo de usar


Limpeza de incisões:


- Limpar a incisão com gaze e SF 0,9%;


- Secar com gaze;- Ocluir com gaze seca ou cobertura apropriada;


-Fixar



Periodicidade de Troca


De acordo com a saturação do curativo, isto é, de acordo com o volume de exsudato drenado ou no máximo a cada 24 horas. Os curativos sem complicações podem ser removidos após 24 ou 48 hor


Observações


- As incisões necessitam de técnica estéril para troca do curativo nas primeiras 24 – 48 horas;


- Após o período preconizado, a incisão se limpa e seca, sem saída de secreção, pode permanecer aberta e ser limpa com água tratada (chuveiro);


- Para melhor estética da cicatriz, recomenda-se a utilização de tiras de micropore entrelaçadas sobre a incisão para evitar a tração dos bordos da ferida;


Curativo Úmido com Solução Fisiológica a 0,9%







Composição:


- Cloreto de Sódio a 0,9%.



Mecanismo de Ação:


- Limpa e umedece a ferida;


- Favorece a formação de tecido de granulação;


- Amolece os tecidos desvitalizados;


- Favorece o desbridamento autolítico.



Indicação:


- Manutenção da ferida úmida.


Tipos de Feridas:


- Feridas com cicatrização por 2ª ou 3ª intenção.







Contra - indicação:


- Feridas com cicatrização por 1ª intenção e locais de inserção de cateteres, introdutores, fixadores externos e drenos.


Modo de usar:


- (A) Deiscência de Sutura:


• Lavar a ferida com jatos de SF 0,9%;


• Manter gaze de contato úmida com SF 0,9% no local;


• Ocluir com cobertura secundária estéril (gaze, chumaço ou compressa seca);


• Fixar;


(B) Feridas Abertas:


• Lavar o leito da ferida com jatos de SF 0,9%;


• Remover exsudatos limpando a ferida com gazes embebidas em solução fisiológica com movimentos leves e lentos, para não prejudicar o processo cicatricial.


• Remover tecidos desvitalizados com auxílio de gaze, pinça ou bisturi;


• Colocar gazes de contato úmidas com SF 0,9% o suficiente para manter o leito da ferida úmido até a próxima troca;


• Ocluir com cobertura secundária estéril (gaze, chumaço ou compressa seca);


• Fixar.

Periodicidade de Troca:


- De acordo com a saturação do curativo secundário ou no máximo a cada 24 horas:


• Pouco exsudato: a cada 24 horas;


• Moderado exsudato: a cada 12 horas;


•Intenso exsudato: entre 6 e 8 horas, ou sempre que necessário.



Observações:


- A Solução Fisiológica pode ser substituída por Solução de Ringer Simples;


- A Solução de Ringer possui composição eletrolítica isotônica, com quantidade de potássio e cálcio semelhante as do plasma sanguíneo.


Clorexidina Alcoólica







Composição:


- Digluconato de Clorexidina em veículo alcoólico.







Mecanismo de Ação:


- A atividade germicida se dá por mudanças fisiológicas e citológicas e o efeito letal é devido à destruição da membrana citoplasmática bacteriana.




Indicação:


- Antissepsia de pele e mucosas;


- Na inserção de cateteres vasculares para prevenção de colonização.







Tipos de Feridas:


Inserção de cateter vascular.





Contra - indicação:


Feridas abertas de qualquer etiologia.



Modo de usar:


- Limpar o local de inserção com gaze e SF 0,9%;


- Secar com gaze;


- Aplicar a solução alcoólica de clorexidina;


- Ocluir com fina camada de gaze e fixar, ou com cobertura de filme transparente.


Periodicidade de Troca:


- Cateteres - cobertura com gaze: cada 24 horas;


- Filme transparente – até no máximo 07 dias ou quando com sujidade, umidade, enrugamento, soltura ou qualquer outro tipo de comprometimento.



Observações:


Os curativos devem ser inspecionados diariamente e trocados quando sujos ou úmidos.




Membranas ou Filmes Semipermeáveis


(Curativo de Filme Transparente Adesivo)


Composição:


- Filme de poliuretano, transparente, elástico, semipermeável, aderente a superfícies secas.





Mecanismo de Ação:


- Proporciona ambiente úmido, favorável a cicatrização;


- Possui permeabilidade seletiva, permitindo a difusão gasosa e evaporação de água;


- Impermeável a fluidos e microorganismos.


Indicação:


- Fixação de cateteres vasculares;


- Proteção de pele íntegra;- Prevenção de ulcera de pressão;- Cobertura de incisões cirúrgicas limpas com pouco ou nenhum exsudato.



Tipos de Feridas:


- Incisões cirúrgicas;


- Inserções de cateteres vasculares.



Contra - indicação:


- Feridas com muito exsudato;


- Feridas infectadas.




Modo de usar:


- Limpar a pele, ferida ou inserção do cateter com gaze e SF 0,9% e ou álcool a 70%;


- Secar com gaze;


- Escolher o Filme Transparente do tamanho adequado, com diâmetro que ultrapasse a borda;- Aplicar o Filme Transparente sobre a ferida;


- Datar.


Periodicidade de Troca:


- Trocar quando perder a transparência, descolar da pele ou se houver sinais de infecção.

Observações:


Ao contato direto com lesão, dispensa curativo secundário.



Ácidos Graxos Essenciais (AGE)


Composição:


- Óleo vegetal composto por ácido linoleico, ácido caprílico, ácido cáprico, vitamina A, E e lecitina de soja.



Mecanismo de Ação:


- Promove a quimiotaxia (atração de leucócitos) e angiogênese (formação de novos vasos), mantém o meio úmido e acelera o processo de granulação tecidual;


- A aplicação tópica em pele íntegra tem grande absorção, forma uma película protetora na pele, previne escoriações devido à sua alta capacidade de hidratação e proporciona nutrição celular local.

Indicação:


- Prevenção de úlceras de pressão;


- Tratamento de feridas abertas.







Tipos de Feridas:


- Lesões abertas.







Contra - indicação:


- Feridas com cicatrização por 1ª intenção.







Modo de usar:


- Lavar o leito da ferida com jatos de SF 0,9%;


- Remover exsudato e tecido desvitalizado se necessário;


- Espalhar AGE no leito da ferida ou embeber gazes estéreis de contato o suficiente para manter o leito da ferida úmida até a próxima troca;


- Em feridas extensas pode-se espalhar o AGE sobre o leito da ferida e utilizar como cobertura primária gazes embebidas em solução fisiológicas a 0,9%;


- Ocluir com cobertura secundária estéril (gaze, chumaço, compressa seca ou qualquer outro tipo de cobertura adequada);


- Fixar.





Periodicidade de Troca:


- Trocar o curativo sempre que a cobertura secundária estiver saturada ou no máximo a cada 24 horas.







Observações:


- O AGE pode ser associado ao alginato de cálcio ou carvão ativado e diversos tipos de cobertura.


Hidrogel







Composição:


- Gel transparente, incolor, composto por:


• Água (77,7%); - Carboximetilcelulose - CMC (2,3%);


• Propilenoglicol – PPG (20%);


• Pectina;Podemos encontrar o hidrogel com os quatro componentes, ou com apenas alguns deles.



Mecanismo de Ação:


- Amolece e remove o tecido desvitalizado através de desbridamento autolítico;


- Água: mantém o meio úmido;


- CMC: facilita a reidratação celular e o desbridamento;


- PPG: estimula a liberação de exsudato;


- Pectina: absorve a água formando soluções coloidais viscosas e opalescentes (gel) com propriedades protetoras sobre as mucosas.







Indicação:


- Remover crosta e tecidos desvitalizados de feridas abertas.







Tipos de Feridas:


- Feridas com crostas, fibrinas, tecidos desvitalizados e necrosados.







Contra - indicação:


- Utilizar em pele íntegra e incisões cirúrgicas fechadas.



Modo de usar:


- Lavar o leito da ferida com SF a 0,9%;


- Espalhar o gel sobre a ferida ou introduzir na cavidade assepticamente;


- Em feridas extensas pode-se espalhar o gel sobre o leito da ferida e utilizar como cobertura primária gazes embebidas em solução fisiológicas a 0,9%;


- Ocluir a ferida com cobertura secundária estéril.







Periodicidade de Troca:


- Feridas infectadas: no máximo a cada 24 horas ou de acordo com a saturação da cobertura secundária.




Alginato de Cálcio







Composição:


- Fibras de não-tecido, derivados de algas marinhas, composto pelos ácidos gulurônico e manurônico, com íons cálcio e sódio incorporados em suas fibras.



Mecanismo de Ação:


- O sódio presente no exsudato e no sangue interage com o cálcio presente no curativo de alginato, a troca iônica:


• Auxilia no desbridamento autolítico;


• Tem alta capacidade de absorção;


• Resulta na formação de um gel que mantém o meio úmido para cicatrização;


• Induz a hemostasia.







Indicação:


- Feridas abertas, sangrantes, altamente exsudativas com ou sem infecção, até a redução do exsudato.



Tipos de Feridas:


- Feridas abertas altamente exsudativas com ou sem infecção e lesões cavitárias com necessidade de estímulo rápido do tecido de granulação.







Contra - indicação:


- Utilizar em lesões superficiais ou feridas sem ou com pouca exsudação e lesões por queimadura.



Modo de usar:


- Lavar a ferida com SF a 0,9%;


- Remover exsudato e tecido desvitalizado se necessário;


- Escolher o tamanho da fibra de alginato que melhor se adapte ao leito da ferida;


- Modelar o alginato no interior da ferida umedecendo a fibra com solução fisiológica. Não deixar que a fibra de alginato ultrapasse a borda da ferida, com risco de prejudicar a epitelização.- Ocluir com cobertura secundária estéril.







Periodicidade de Troca:


- Trocar a cobertura secundária sempre que estiver saturada;


- Trocar o curativo de alginato:


- Feridas infectadas: no máximo a cada 24 horas;


- Feridas limpas com sangramento: a cada 48 horas;


- Feridas limpas altamente exsudativas: quando saturada a cobertura secundária.



Observações:


- Quando o exsudato diminuir e a freqüência das trocas estiverem sendo feitas a cada 3 ou 4 dias, significa que é hora de utilizar outro tipo de curativo.




Placa de Hidrocolóide



Composição:


- Camada externa: espuma de poliuretano;


- Camada interna: gelatina, pectina & carboximetilcelulose sódica.



Mecanismo de Ação:


- Estimula a angiogênese e o desbridamento autolítico;


- Acelera o processo de granulação tecidual.







Indicação:


- Prevenção e tratamento de feridas abertas não infectadas.







Tipos de Feridas:


- Feridas abertas não infectadas, com leve a moderada exsudação;


- Prevenção ou tratamento de úlceras de pressão não infectadas.







Contra - indicação:


- Feridas infectadas;


- Feridas com tecido desvitalizado e queimaduras de 3º grau.







Modo de usar:


- Lavar o leito da ferida com jatos de SF a 0,9%;


- Secar a pele ao redor da ferida;


- Escolher o hidrocolóide ( com diâmetro que ultrapasse a borda da ferida em pelo menos 3 cm);


- Aplicar o hidrocolóide, segurando-o pelas bordas;


- Pressionar firmemente as bordas do hidrocolóide e massagear a placa para perfeita aderência. Se necessário reforçar as bordas com micropore;


- Datar.







Periodicidade de Troca:


- Trocar o hidrocolóide sempre que o gel extravasar ou o curativo descolar ou no máximo a cada 7 dias.







Observações:


A interação do hidrocolóide produz um gel amarelo (semelhante à secreção purulenta) e nas primeiras trocas poderá ocorrer um odor desagradável devido à remoção de tecidos desvitalizados.



Colagenase



Composição:


- Colagenase costridiopeptidase A e enzimas proteolíticas.



Mecanismo de Ação:


- Age seletivamente degradando o colágeno nativo da ferida.


Indicação:


- Desbridamento enzimático suave e não invasivo de lesões.



Tipos de Feridas:


- Feridas com tecido desvitalizado.



Contra – indicação:


- Feridas com cicatrização por 1ª intenção;


- Em indivíduos sensíveis às enzimas.


Modo de usar:


- Lavar a ferida com SF 0,9%;


- Aplicar +/- 2 mm da pomada sobre a área a ser tratada;


- Colocar gaze de contato úmida;


- Ocluir com gaze de cobertura seca;


- Fixar.



Periodicidade de Troca:


- A cada 24 horas.


Observações:


- Há controvérsias quanto a eficácia das pomadas enzimáticas como estimulador da granulação e epitelização, visto que com o aumento dos níveis de ação das proteinases, temos a degradação dos fatores de crescimento e dos receptores de membrana celular, que são importantes para o processo de cicatrização.





Carvão Ativado

Composição:


- Cobertura de contato de baixa aderência, envolta por camada de tecido não tecido e almofada impregnada por carvão ativado e prata a 0,15%.



Mecanismo de Ação:


- O carvão ativado absorve o exsudato e filtra o odor;


- A prata exerce ação bactericida.


Indicação:


- Feridas infectadas exsudativas, com ou sem odor.



Tipos de Feridas:


- Feridas com odor fétido;


- Feridas infectadas.



Contra – indicação:


- Feridas limpas e lesões de queimadura.



Modo de usar:


- Lavar o leito da ferida com jatos de SF a 0,9%;


- Remover exsudato e tecido desvitalizado, se necessário;


- Colocar o curativo de carvão ativado sobre a ferida;


- Ocluir com cobertura secundária estéril.


Periodicidade de Troca:


- Trocar a cobertura secundária sempre que estiver saturada;


- Trocar o curativo de carvão ativado inicialmente a cada 48 ou 72 horas, dependendo da capacidade de absorção;


- Quando a ferida estiver sem infecção, a troca deverá ser feita de 3 a 7 dias.



Observações:


- O curativo não pode ser cortado para não ocorrer liberação do carvão ou da prata na lesão;


- Quando reduzir o exsudato e o odor e houver granulação da ferida, substituir o carvão ativado por outro tipo de curativo que promova a


manutenção do meio úmido.




Cobertura Não-Aderente Estéril - (Adaptic)



Composição:


- Tela de acetato de celulose, impregnada com emulsão de petrolatum, solúvel em água, não aderente e transparente.


Mecanismo de Ação:


- Proporciona a não-aderência da ferida e permite o livre fluxo de exsudatos.


Indicação:


- Lesões superficiais de queimaduras, úlceras, áreas doadoras e receptoras de enxerto, abrasões, lacerações e demais lesões com necessidade da não-aderência do curativo à lesão.

Tipos de Feridas:


- Feridas superficiais limpas.


Contra – indicação:


- Feridas com cicatrização por primeira intenção;


- Feridas infectadas.


Modo de usar:


- Lavar o leito da ferida com SF a 0,9%;


- Remover exsudatos e tecidos desvitalizados se necessário;


- Cobrir o leito da ferida com o curativo não-aderente(primário);


- Cobrir a ferida com cobertura secundária estéril.



Periodicidade de Troca:


Trocar o curativo de contato sempre que apresentar aderência à lesão ou de acordo com saturação do curativo secundário.



Observações:


- Produtos de hidrocarbonatos saturados derivados do petróleo podem causar irritação e reação granulomatosas;


- Requer curativo secundário.




Sulfadiazina de Prata



Composição:


- Sulfadiazina de Prata a 1% hidrofílica.





Mecanismo de Ação:


- O íon de prata causa precipitação de proteínas e age diretamente na membrana citoplasmática da célula bacteriana, exercendo ação bacteriana imediata e ação bacteriostática residual pela liberação de pequenas quantidades de prata iônica.





Indicação:


- Prevenção de colonização e tratamento da ferida queimada.


Tipos de Feridas:


- Queimaduras.



Contra – indicação:


- Hipersensibilidade ao produto.



Modo de usar:


- Lavar a ferida com SF 0,9%;


- Limpar e remover excesso de creme e tecido desvitalizado, se necessário;


- Aplicar o creme assepticamente por toda extensão da lesão (+/- 5 mm de espessura)


- Colocar gaze de contato úmida;


- Cobrir com cobertura secundária estéril.




Periodicidade de Troca:


- No máximo a cada 12 horas ou quando a cobertura secundária estiver saturada.



Observações:


- Retirar o excesso de pomada remanescente a cada troca de curativo.




Bota de Unna


Composição:


- O produto manipulado consiste de uma gaze elástica contendo óxido de zinco, glicerina, gelatina em pó e água;


- O produto comercializado é acrescido de glicerina, acácia, óleo de


castor e petrolato branco para evitar o endurecimento.


Mecanismo de Ação:


- Facilita o retorno venoso e auxilia na cicatrização de úlceras;


- Evita edema dos membros inferiores.




Indicação:


- Tratamento ambulatorial e domiciliar de úlceras venosas de perna e edema linfático.


Tipos de Feridas:


- Úlceras venosas e edema linfático.


Contra – indicação:


- Úlceras arteriais e úlceras arteriovenosas;


- Presença de infecção ou miíase.



Modo de usar:


- Orientar o indivíduo a realizar repouso com os membros inferiores elevados na véspera;


- Preparar a perna para a aplicação da bota com repouso e limpeza da ferida;


- Aplicar a bandagem pela base do pé envolvendo a perna sem deixar enrugar a pele;


- Aplicar até a altura do joelho;


- Colocar uma bandagem elástica para compressão.



Periodicidade de Troca:


- Semanal.



Observações:


- Devem ser observados sinais de infecção local ou sistêmica durante a utilização da bota.



Papaína



Composição:


- Complexo de enzimas proteolíticas, retirado do látex do mamão papaia


(Carica papaya).




Mecanismo de Ação:


- Provoca dissociação das moléculas de proteína, resultando em desbridamento químico;


- É bactericida e bacteriostático;


- Estimula a força tênsil das cicatrizes;


- Acelera o processo cicatricial.




Indicação:


- Tratamento de feridas aberta, limpas ou infectadas;


- Desbridamento de tecidos desvitalizados.




Tipos de Feridas:


Feridas abertas, desvitalizadas, necróticas ou infectadas.



Contra – indicação:


- Contato com metais, devido ao poder de oxidação;


- Tempo prolongado de preparo devido à instabilidade da enzima (que é de fácil deterioração).


Modo de usar:


- Lavar abundantemente o leito da ferida com jatos de solução de papaína;


- Na presença de tecido necrosado, cobrir a área com fina cama de papaína em pó;


- Na presença de necrose espessa, riscar a crosta com bisturi para facilitar a absorção do produto;


- Remover o exsudato e tecido desvitalizado se necessário;


- Colocar gaze de contato embebida com solução de papaína;


- Ocluir com cobertura secundária;


- Fixar.



Periodicidade de Troca:


No máximo a cada 24 horas ou de acordo com a saturação do curativo secundário.


Observações:


- Diluir a papaína em pó em água bidestilada;


- Se optar pela fruta, utilizar a polpa do mamão verde;


- Pode ser associado ao carvão ativado ou hidrocolóide;


- Requer cobertura secundária.




Hidrofibra



Composição:


- Fibras 100% carboximeticelulose sódica.


Mecanismo de Ação:


- As fibras de carboximeticelulose sódica retém o exsudato da ferida e o convertem em um gel translúcido, podendo absorver até 25 vezes do seu peso em fluidos;


- Cria assim um ambiente úmido ideal para a cicatrização;


- Favorece o desbridamento autolítico.


Indicação:


- Tratamento de feridas com exsudato abundante com ou sem infecção;


- Feridas Cavitárias e sanguinolentas.


Tipos de Feridas:


- Úlceras por pressão;


- Úlceras de Pé diabético;


- Úlceras venosas de perna.


Contra - indicação:


- Em indivíduos sensíveis ao produto.


Modo de usar:


- Lavar a ferida com SF 0,9% em jatos e secar a pele circundante;


- Selecionar o curativo de hidrofibra de tamanho adequado para cobrir totalmente a ferida e deixar margem de +- 1cm em pele íntegra;


- Cobrir com cobertura secundária, podendo utilizar gaze seca com fixação de micropore.


Periodicidade de Troca:


- A medida que a hidrofibra for soltando, deve-se ir cortando as bordas soltas;


- Quando a hidrofibra perder sua aderência, também deve ser trocada;


- A cobertura secundária deve ser trocada diariamente, para avaliação da saturação da hidrofibra;


A hidrofibra pura pode permanecer por até 07 dias na lesão;


A hidrofibra associada a Prata pode permanecer até 14 dias na lesão.


Observações:


A hidrofibra associada a Prata tem ação antimicrobiana sobre a superfície da ferida, prevenindo assim a colonização dentro do curativo.


Referências Bibliográficas




CANDIDO, Luiz Cláudio. Nova abordagem no tratamento de feridas. São Paulo: SENAC-SP, 2001.




CONVATEC. Aquacel Ag. [citado 2006 Feb 08]Disponível em URL:


FERIDÓLOGO. Hidrofibra. [citado 2006 Feb 08] Disponível em URL: www.feridologo. com.br/index.htm/curhidrofibra.htm



JORGE, Silvia Angélica, DANTAS, Sonia Regina Pérez Evangelista. Abordagem


Multiprofissional do Tratamento de Feridas. São Paulo:Atheneu, 2003.




MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fluxograma de tratamento de ferida pela enfermagem. Comissão de curativos do Hospital Geral de Bonsucesso. Rio de Janeiro, 2005.


MINISTÉRIO DA SAÚDE. Normas e Rotinas da CCIH do Hospital Geral de Bonsucesso. [citado 2006 Feb 04] Disponível em URL: http:/www.hgb.rj. saude.gov.br /ccih/pag1. asp

AMAMENTAÇÃO POP - Procedimentos Operacionais Padrão de Enfermagem

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POP AMAMENTAÇÃO
 Procedimentos Operacionais Padrão de Enfermagem

1. DEFINIÇÃO


Favorecer vínculo afetivo mãe - bebê e fornecer alimento.


2. OBJETIVO


O leite materno oferece benefícios para mãe como perda de peso, involução uterina, redução do sangramento, fortalecimento do vínculo emocional com o bebê. Para o bebê é o alimento mais completo no ponto de vista nutricional, fornece anticorpos, é de fácil digestão, diminui a possibilidade de problemas alérgicos e respiratórios, tem papel fundamental na formação da arcada dentária e estabelece uma relação de amor, carinho e respeito.

   

3. APLICAÇÃO


Unidade de Internação Aberta e UTI neonatal


4. RESPONSÁVEIS


Enfermeiro

Técnico de enfermagem

Mãe


5. FREQUENCIA


Quando o bebê sentir necessidade.


6. MATERIAS NECESSÁRIOS


Não se aplica.


7. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO


AGENTE

DESCRIÇÃO

Enfermeiro / Técnico de enfermagem


Escolha um local tranqüilo e procure estar só ou em companhias muito íntimas;

Lavar as mãos;

Se estiver muito tensa respire profundamente;

Colocar a mãe em posição confortável (na cama ou poltrona);

As mamas devem ser lavadas somente durante o banho e é recomendável, antes e depois da amamentação passar o próprio leite nos mamilos e se possível tomar banho de sol nos mamilos cerca de 15 minutos por dia;

O bebê deve abocanhar o bico e a maior parte da aréola, com a boca bem aberta e lábios virados para fora, o rosto dele deve estar próximo da mama e o queixo encostado nela, neste momento verificar se o bebê esta sugando, deglutindo e respirando;

O corpo da criança deve estar encostado ao da mãe e de frente pra ela (barriga com barriga);

Ao perceber que o bebê está realizando uma sucção ineficiente, ou que já é hora de trocar de peito, coloque a ponta do dedo mínimo no canto da boca do bebê para desfazer a pressão e soltar o bico sem machucar;

A duração da mamada é variável de um bebê para outro, com o tempo, você saberá quando o seu bebê está satisfeito;

Depois que terminar a amamentação é recomendável fazer o bebê arrotar, coloque-o em pé com a cabeça apoiada no ombro por 10 minutos e depois do arroto é mais seguro deitá-lo de lado no berço.



8. ITENS DE CONTROLE


(1) Broncoaspiração

(2) Engasgo

(3) Fissura mamária

(4) Mastite

(5) Hipogalactia

   

9. AÇOES CORRETIVAS


(1) Em caso de broncoaspiração ver POP específico.

(2) Em caso de engasgo, deite o bebê de bruços em seu antebraço, apoiando o tórax e a cabeça do bebê em sua mão, mantendo-a mais baixa que o corpo; com a palma da outra mão dê várias pancadinhas firmes em suas costas e observar se a respiração está presente, comunicar plantonista.

(3) As medidas preventivas para fissura mamária são assegurar uma boa pega, passar o próprio leite após amamentação e expor as mamas ao sol pelo menos uma vez ao dia e fazer a retirada correta da boca do bebê após amamentação, evitar passar óleos, pomadas e cremes hidratantes.

(4) A mastite consiste em uma infecção aguda da mama lactante causada por microorganismos mamários; lavar as mãos e calçar as luvas e verificar presença de secreção purulenta, colher material para antibiograma e pedir avaliação médica.

(5) A hipogalactia é a diminuição da produção de leite, realizar massagem com as pontas dos dedos, iniciando da aréola, a fim de desobstruir os canalículos ao calor dos dedos provoca uma pequena vasodilatação.


10. ANEXO


Não se aplica.


11. REFERÊNCIAS


FIGUEIREDO, N. M. A. et AL. Práticas de enfermagem. 1ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2005.



CONSULTA DE ENFERMAGEM GINECOLÓGICA - Manual prático

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CONSULTA DE ENFERMAGEM GINECOLÓGICA

1. IDENTIFICAÇÃO DA PACIENTE


1.1. Nome:_____________________________________________________________


1.2. Apelido: ___________________________________________________________


1.3. Data de nascimento: __/__/__


1.4. Idade: _____ anos


1.5. Endereço: __________________________________________________________

Complemento _____________  Bairro _____________   Cidade  __________________


1.6. Escolaridade: _______________________________________________________


1.7. Fumo: Sim (  )  Não(  )


1.8. Etilismo: Sim(  ) Não(  )


1.9. Uso de drogas: Não(  )  Sim(  )  _________________________________________



2. MOTIVO DA CONSULTA

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________



3. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL


3.1. Quando surgiu : _____________________________________________________


3.2. Localização: ________________________________________________________


3.3. Intensidade: ________________________________________________________


3.4. Sintomas: __________________________________________________________

______________________________________________________________________


3.5. Fatores que agravam e aliviam os sintomas: _______________________________

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


3.6. Alergias

medicamentosa (  )   _____________________________________________________  


Alimentação (  )   ________________________________________________________ 

   

Anti-sépticos (  )  ________________________________________________________  


Adesivos (  )  ___________________________________________________________ 



4. HISTÓRIA MENSTRUAL


4.1. Menarca: ____ anos


4.2. Menopausa: ____ anos


4.3. Data da última menstruação: __/__/__


4.4. Fluxo menstrual:   Pouco(  )      Regular(  )       Muito(  )


4.5. Menstruação:  _______ dias


4.6. Ciclo menstrual: ______ dias


4.7.Sintomas mentruais


Cólica menstrual:   Não(  )   Sim(  )  Intensidade: _______________________________


Cefaléia:  Não(  )   Sim(  )  Intensidade: ______________________________________


Dores musculares: Não(  )   Sim(  )  Intensidade: _______________________________


Outros: ________________________________________________________________



5.0. HISTÓRIA SEXUAL


5.1. Primeira relação sexual: ______ anos


5.2. Quantidade de parceiros: ________


5.3. Freqüência sexual: ________________


5.4. Lubrificação: Natural (  )  Artificial (  )


5.5. Dor na relação sexual: Sim(  )  Não(  )  Às vezes(  )


5.6. Sangramento na relação sexual: Sim(  ) Não(  )  Às vezes(  )


5.7. Doenças sexualmente transmissíveis: ____________________________________

______________________________________________________________________



6. CONTRACEPÇÃO


6.1. Tipo


Camisinha feminina(  )  masculina (  )


Pílula anticoncepcional(  )


Injeção(  )


Diafragma(  )


Diu (Dispositivo intra-uterino)(  )


Pílula do dia seguinte(  )


Cartelinha(  )


6.2. Alergia: Látex(  )  Injeção(  )  Pílulas(  )  Dispositivos(  )




7. HISTÓRIA OBSTÉTRICA


7.1. Nº de filhos: _________


7.2. Nº de gestações: _________


7.3. Nº partos:  Normais [  ]    Cesária [  ]  Aborto [  ]


7.4. Natimorto: __________________________________________________________


7.5. Intercorrências em gestações: __________________________________________


7.5. Amamentação materna: Não(  )  Sim(  )  Duração: __________________________


8. CORRIMENTOS


8.1. Quando surgiu:  _____________________________________________________


8.2. Intensidade:  Pouco(  )    Regular(  )    Muito(  )


8.3. Coloração: _________________________________________________________


8.4. Aspecto: ___________________________________________________________


8.5. Odor: _____________________________________________________________


8.6. Prurido: Sim(  )  Não(  )


9. Sistema mamário


9.1. Dor ou sensibilidade nas mamas:  Não (  )   Sim (  ) 

Quando observou? ______________________________________________________ 

Onde é a dor? __________________________________________________________ 

Localizada ou generalizada? _______________________________________________ 

Foco doloroso é sensível ao toque? _________________________________________

Tem sensação de puxão ou queimação? _____________________________________

Alguma relação com o período menstrual? ____________________________________


9.2. Já observou nódulo ou espessamento na mama? Não(  )  Sim(  )

Quando surgiu? _________________________________________________________  

Onde?_________________________________________________________________

Cresceu desde então?  ___________________________________________________

Tem relação com período menstrual? ________________________________________


9.3. Alguma secreção proveniente do mamilo? Não(  )  Sim(  ) 

Quando surgiu? _________________________________________________________ 

Coloração? ____________________________________________________________ 

Consistência: Espessa(  )  Fluída(  )

Odor: _________________________________________________________________


9.4. Alguma erupção cutânea nas mamas? Não(  )  Sim(  )

Quando surgiu? _________________________________________________________

Onde começou: Mamilo(  )   Aréola(  )  Em torno da pele(  )


9.5. Tem história de doença de mama? Não(  )  Sim(  )

Que tipo? ______________________________________________________________

Como foi diagnosticado? __________________________________________________

Quando surgiu? _________________________________________________________

Como está sendo tratado? ________________________________________________


10. SISTEMA URINÁRIO


10.1. Volume urinário: Pouco(  )   Regular(  )   Muito(  )


10.2. Freqüência urinária: ________vezes ao dia


10.3. Coloração: ________________________________________________________


10.4. Dor ou ardência ao urinar: Não(  )  Sim(  )


10.5. Histórico de doença do trato genito-urinário? _____________________________

______________________________________________________________________


10.6. Urina antes e após a relação sexual? Não(  )  Sim(  )


10.7. Método de higiênização: _____________________________________________



11. SISTEMA INTESTINAL


11.1. Quantidade de evacuações diárias: _____________________________________


11.2. Coloração das fezes: ________________________________________________


11.3. Consistência: ______________________________________________________


11.4. Constipação ou cólica intestinal: _______________________________________


11.5. Dor ou ardência ao evacuar: Não(  )  Sim(  )



12. ANTECEDENTES CIRÚRGICOS


12.1. Já sofreu alguma cirurgia ginecológica: Não(  )  Sim(  )

Qual tipo: ______________________________________________________________


12.2. Houve uma complicação perioperatória: Não(  )  Sim(  )

Ficou com seqüelas? ____________________________________________________


13. HISTÓRICO FAMILIAR


13.1. História de doença ginecológica familiar: Não(  )  Sim(  )

Qual tipo? _____________________________________________________________


13.2. Grau de parentesco: ________________________________________________


13.3. Óbitos decorrente da doença: Não(  )  Sim(  )



14. EXAME FÍSICO DAS MAMAS


14.1. INSPEÇÃO

Nº de mama: ________

Simetria: Simétricas(  )  Assimétricas(  )

Volume: Pequeno(  )  Médio(  )  Grande(  )

Forma: Globosa(  ) Periforme(  )  Discóide ou plana(  )  Pendente(  )

Consistência: Flácida(  )  Enrrigecida(  )

Modificação da pele e do mamilo: ___________________________________________


14.2. PALPAÇÃO

Presença de massa palpável: Não(  )  Sim(  )

Localização: __________________________________________________________

Consistência: Edematosa(  )  Cística(  )  Firme(  )  Endurecida(  )  Macia(  )

Mobilidade: Fixa(  )  Móvel(  )

Tamanho: Diâmetro _____  Comprimento ____ Largura _____  Espessura ______

Quanto à dor: Sensível(  )  Insensível(  )

Textura: Uniforme(  )  Nodular(  )  Granular(  )


14.3. EXPRESSÃO

Presença de secreção do mamilo: Não(  )  Sim(  )

Serosa(  )    Serosanguinolenta(  )  Purulenta(  )   Láctea(  )  Colostro(  )


JUSTIFICATIVAS



  1. IDENTIFICAÇÃO: informações básicas e necessárias para o conhecimento da paciente.

  2. MOTIVO DA CONSULTA: conhecer os aspectos principais do elemento causador do desequilíbrio das necessidades humanas.

  3. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL: conhecer o perfil de saúde, prever complicações.

  4. HISTÓRIA MENSTRUAL: Conhecer o período fértil, o ciclo menstrual e se existe alguma complicação associada.

  5. HISTÓRIA SEXUAL: Conhecer presença de DST’s, saúde sexual e prováveis distúrbios em relação a sexualidade.

  6. CONTRACEPÇÃO: Conhecer os modos de contraceptivos usados pelos pacientes, e se há algum problema relacionado ao uso destes. 

  7. HISTÓRIA OBSTÉTRICA: Conhecer gestações, abortos e possíveis problemas obstétricos.

  8. CORRIMENTO: Conhecer presença de infecções e possíveis doenças sexualmente transmissíveis.

  9. SISTEMA MAMÁRIO: Conhecer possíveis doenças e distúrbios relacionados à mama.

  10. SISTEMA URINÁRIO: Conhecer possíveis infecções do trato genito-urinário e se está relacionado a higienização ou ato sexual.

  11. SISTEMA INTESTINAL: Conhecer complicações que alteram o fluxo intestinal.

  12. ANTECEDENTES CIRÚRGICOS: Conhecer doenças antecedentes, e possíveis seqüelas causadas por estas.

  13. HISTÓRIA FAMILIAR: Conhecer a herança familiar de saúde e sua relação com o estado de saúde do paciente, buscando os fatores de risco para o mesmo.

POP ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA GINECOLÓGICA

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POP ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA GINECOLÓGICA

1. DEFINIÇÃO


Assistência de enfermagem no pós-operatório de cirurgia ginecológica.


2. OBJETIVO


Prestar assistência de enfermagemsistematizada e qualificada, a fim de identificar qualquer alteração que possa trazer riscos para a recuperação da mulher.


3. APLICAÇÃO


Unidade de Internação Aberta


4. RESPONSÁVEIS


Enfermeiro

Técnico de enfermagem


5. FREQUENCIA


Diariamente e quanto à mulher apresentar qualquer alteração.


6. MATERIAS NECESSÁRIOS


Luva de procedimento


7. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO


*Nos casos de histerectomia, curetagem, retirada de tumores ou cirurgias que provocam abalo emocional na mulher, fornecer apoio psicológico.


AGENTE

DESCRIÇÃO

Enfermeiro / Técnico de enfermagem


Higienizar as mãos;

Manter ambiente claro;

Verificar sinais vitais;

Realizar exame físico completo, verificando quantidade, cor e odor do sangramento vaginal.


8. ITENS DE CONTROLE


(1) Hemorragia

(2) Trombose venosa profunda

(3) Disfunção vesical

(4) Infecção

9. AÇOES CORRETIVAS


(1) Observar sangramento vaginal, quantidade, cor, odor.

(2) Avaliar sinais de trombose venosa (dor na perna, rubor, calor, sinal de Homan positivo), estimular deambulação precoce se autorizado, movimentar as pernas quando em repouso.

(3) Observar retenção urinária pós retirada da sonda, estimular micção espontânea se a paciente não conseguir, realizar cateterismo se necessário.

(4) Observar sinais de infecção em ferida operatória se a cirurgia for realizada via abdominal.


10. ANEXO


Não se aplica.


11. REFERÊNCIAS


FIGUEIREDO, N. M. A. et AL. Práticas de enfermagem. 1ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2005.



ZIEGEL,E.E.,CRANLEY,M.S. Enfermagem obstétrica. 8ed. Guanabara,1985.

POP CUIDADOS COM COTO UMBILICAL

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POP CUIDADOS COM COTO UMBILICAL

1. DEFINIÇÃO


Cuidado com a limpeza do coto umbilical.


2. OBJETIVO


Observar sinais de sangramento, infecção.

   

3. APLICAÇÃO


Unidade de Clínica Obstétrica, UTI neonatal.


4. RESPONSÁVEIS


Enfermeiro

Técnico de enfermagem


5. FREQUENCIA


Diariamente.


6. MATERIAS NECESSÁRIOS


Luva de procedimento

Cotonete

Almotolia com álcool 70%


7. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO


*Ensinar a mãe os cuidados diários com a área umbilical.


AGENTE

DESCRIÇÃO

Técnico administrativo

Solicitar material necessário via sistema;

Conferi-lo ao chegar do depósito de distribuição.

Enfermeiro / Técnico de enfermagem

Lavar as mãos;

Calçar luva de procedimento;

Posicionar RN em decúbito dorsal;

Abrir a fralda;

Inspecionar coto umbilical;

Com uma haste do cotonete, limpar e secar o coto da base até a extremidade do mesmo;

Umedecer a outra extremidade com álcool 70% e fazer o curativo ao redor da base do coto indo pra extremidade do mesmo deixando secar e mumificar livremente;

Fechar a fralda abaixo do coto evitando umidade.



8. ITENS DE CONTROLE


(1) Observar sinais de infecção.

(2) Observar sinais de sangramento.


9. AÇOES CORRETIVAS


(1) Comunicar ao médico.

(2) Pinçar o coto umbilical por 5 minutos com auxílio de uma pinça hemostática.


10. ANEXO


Não se aplica.


11. REFERÊNCIAS


FIGUEIREDO, N. M. A. et AL. Práticas de enfermagem. 1ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2005.



ZIEGEL,E.E.;CRANLEY,M.S. Enfermagem obstétrica. 8ed. Guanabara,1985.

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